Passaporte Brasil

Nesta segunda feira (29/01) a Latam alterou a forma de cobrança de bagagens a serem despachadas nos seus voos nacionais.

O valor da tabela de preços para quem comprar o transporte de uma mala até 23 kg subiu 33% para quem optar a compra na ocasião da emissão do bilhete, passando de R$ 30,00 para R$ 40,00.

Agora o passageiro poderá adquirir o serviço de despacho de bagagens tanto durante a compra do seu bilhete, ou a qualquer momento antes do voo. Havia, no entanto diferença no valor se o pagamento fosse efetuado durante a compra da passagem ou depois se sua emissão, agora a Latam unificou os valores.

Houve alteração também no valor para quem comprar o serviço após emissão do bilhete de 20% de desconto, mas antes do check-in no aeroporto, nesse caso especificamente uma mala de até 23 kg passou de R$ 50,00 para R$ 40,00.

Já para os passageiros que precisarem levar uma segunda mala na sua viagem a empresa alterou o valor de R$ 50,00 para R$ 60,00, acréscimo de 20%.

A partir da terceira mala não houve alteração na cobrança que é de R$ 80,00 para pagamento na hora da compra do bilhete. Já para compra do serviço se optar pela compra antes do check-in no aeroporto o valor sofreu uma redução de 27% passando de R$ 110,00 para R$ 80,00. A empresa informou ainda que para os pagamentos de serviços de bagagens realizados no momento do check-in não sofreram nenhuma alteração, permanecem os já praticados, ou seja, R$ 200,00.

Numa rápida análise, percebemos que os discursos das companhias aéreas quando solicitaram a cobrança extra para o transporte de bagagens alegaram na ocasião, que a competitividade entre as empresas iria aumentar, as passagens aéreas sofreriam redução de seus valores, que o grande beneficiado seria o consumidor e “otras cositas mas”.

Podemos perceber que não houve competitividade entre as empresas, muito menos redução nas suas tarifas aéreas, mas sim cobranças excessivas do serviço de transporte de bagagens.

Vale lembrar que a inflação do período da implantação da cobrança do transporte de bagagens (junho/2017) até dezembro/2017 sofreu uma variação de 1,5%. Como justificar esses aumentos desproporcionais no mesmo período variando em torno de 27% a 33%?

Com a palavra a agencia reguladora ANAC….

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